quinta-feira, 30 de junho de 2022

Escola de Samba ASAS DE PRATA

O Carnaval é uma celebração cristã comemorada principalmente no Ocidente, num período que antecede a Quaresma. No Brasil, a festividade ganhou destaque e proporção, com bailes em sociedades e desfiles de blocos e Escolas de Samba em várias cidades do país, tendo o Rio de Janeiro como o grande palco, constituindo-se como sendo a maior festa popular do país. Fazer Carnaval de avenida requer muito estudo e trabalho, envolvendo um considerável número de colaboradores que mantêm essa cultura viva. O período de preparação vai da escolha do Enredo, montagem de alas, confecção de fantasias, carros alegóricos e ensaios com ritmistas e passistas. Muitos profissionais são ocupados, trazendo um reforço financeiro extra para costureiras, serralheiros, marceneiros, músicos e artistas em geral. O comércio também é aquecido, tanto para os formais quantos os informais, para os ambulantes ou para as grandes marcas de bebidas que apoiam com patrocínio em alguns lugares, porém há lugares que a legislação impede essa ajuda. A tradição do desfile das Escolas de Samba em nossa região é feita na Avenida Marechal Deodoro, no centro de Curitiba. Escolas da capital e da Região Metropolitana, como Colombo, Pinhais e Piraquara, se dividem em dois dias de apresentações. São José dos Pinhais é uma cidade de grande valor cultural e econômico e ainda não tinha sua representante na festa de Momo. E assim, ao meio da pandemia de 2021, o professor, biólogo e compositor Rogério Francisco Vieira, cujo pseudônimo é Gério Kaminski, resolveu organizar a primeira agremiação da cidade, convidando Lu Ferreira, já conhecida do meio sambista da capital, para atuar como carnavalesca da Escola. Seguindo todos os trâmites burocráticos, surge então a Associação Cultural e Recreativa Asas de Prata, nome que faz alusão ao forte símbolo do município: o avião. Nas cores azul, verde e prata e no brasão as figuras de uma Aeronave e de uma Araucária, a Escola de Samba Asas de Prata nasce com um compromisso social a ser desenvolvido ao longo dos anos, proporcionando vários tipos de oficinas e campanhas de auxílio para as comunidades carentes. Para isso, conta com o apoio dos são-joseenses nativos e adotivos, dos empresários e do poder público para que a cultura da cidade seja dignamente representada por nossa instituição. Assim, depois do período de prevenção e de protocolos de cuidados na pandemia, sentimo-nos animados para desenvolver nosso trabalho cultural junto a comunidade. Teremos nosso primeiro aniversário. Pretendemos comemorar nossa data junto aos amigos, amigas e colaboradores no dia sete de agosto do corrente ano. A hora e o local serão divulgado em nossas mídias sociais previamente, para que possamos celebrar esse marco na cultura de nosso município. Toda e qualquer forma de colaboração será muito bem vinda. São José dos Pinhais precisa mostrar a sua vocação de boa convivência entre a tradição local de seus moradores com a relação internacional por conta do aeroporto que é referência em nossa região. Nossa cidade é referência na região metropolitana e conta com episódios relevantes na história do Estado do Paraná. De nossa parte, procuramos valorizar e prestigiar os valores locais, nesse lindo enredo em que vivemos e esperamos deixar como legado. Contamos com o prestígio de todas e de todos. ACRAP - Associação Cultural e Recreativa Asas de Prata Presidente: Rogério Francisco Vieira (Gério Kaminski) Vice-presidente e Carnavalesca: Luciana Nunes Ferreira (Lu Ferreira) Tesoureiro: José Arnaldo Cardoso Nascimento (Mestre Divino) Escritório: Rua Francisco Alves, 150 – Parque da Fonte – SJP-PR WhatsApp: 41-99862-4605 (Gério) escolaasasdeprata@gmail.com Facebook: associacaoasasdeprata Instagram: associacaoasasdeprata

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

A Dona Lei


A Lei é objetiva ou subjetiva?

É incisiva ou relativa?

Em todos os âmbitos a Lei é evocada.

Porém, nem todo âmbito apresenta princípios éticos e morais afins.

Assim, a Lei passa a ser aplicada conforme as circunstâncias e conveniências do grupo litigante.

Mas, independente do âmbito, tudo recai sobre o soberano Código Civil vigente, na intenção de estabelecer a equidade social entres seus cidadãos, independente do credo, cor ou opção sexual.

O Direito é uma ciência perfeita praticada por pessoas imperfeitas

A prática da justiça no Direito é tão sobre- humana que uma de suas simbologias tem o naipe da mitológica deusa Têmis, cuja referência é a aplicação do justo sem levar em consideração as paixões humanas.

Na versão desvendada, Têmis está associada à justiça social.

Quanto maior a sociedade, maior é a teia das relações e, consequentemente, maiores os apelos no estabelecimento dos direitos individuais.

Num sistema democrático a crítica ao status quo chega a ser, muitas vezes, vulgar por parte de seu porta-voz.

Orbita em seu próprio umbigo, implorando por suas necessidades atendidas em detrimento a de seu suposto semelhante.

Não obtendo êxito, procura um culpado entre o judiciário, legislativo ou executivo.

Os Poderes são perenes apesar de seus personagens serem transitórios e praticados por cidadãos “comuns”, constituídos de células tal como todos nós.

A falha não consiste no Poder constituído e sim em seu praticante, muitas vezes movido por razões escusas.

Numa ótica bem simplória, as questões éticas e morais são relativas e independem do arcabouço jurídico para ser colocada em prática.

Pequenas atitudes fora do padrão aceito descredenciam qualquer um a criticar o que se está em vigor, pois o microcosmo incide sobre o macrocosmo e vice-versa.

Diz o velho ditado que a prática vale mais que a gramática.

E com isto, fica a provocação em algumas atitudes comuns entre aqueles que mais reclamam:
- parada em vagas exclusivas;
- um simples “colar” nas provas;
- vender o voto;
- comprar produto de origem duvidosa, seja ele roubado ou sem a devida tributação;
- fazer “gato” de energia ou outros serviços credenciados; etc.


Enfim, a Lei de se levar vantagem em tudo.

Gério Vieira

Juvenal (Música)


Juvenal é um cara estranho, meu amigo, com problemas
Com problemas, com problemas

A mulher já foi embora com uma tal de Iracema
Iracema, Iracema

O seu filho, faixa preta, sai dançando quando toca
I Will Survive, I Will Survive

Sua filha é doutora, mas ganha a vida na Espanha
Na Espanha, na Espanha

Ô Juvenal
Não está fácil pra ninguém
Ô Juvenal
Vai na fé que eu vou também
  
Até o bispo, malandrão, prometeu casa no céu
Lá no céu, lá no céu

Levou vela, frango preto e charuto na macumba
Na macumba, na macumba

Fez promessa, jejuou, só faltou dar o seu co...
Coração, coração

Ô Juvenal
Não está fácil pra ninguém
Ô Juvenal
Vai na fé que eu vou também


Gério Vieira

domingo, 19 de janeiro de 2014

A Gruta do Bacaetava

Colombo é um município que integra a Região Metropolitana de Curitiba.

Assim, pela proximidade, é caminho diário entre as duas cidades, seja a trabalho ou a passeio.

Seus pouco mais de 215 mil habitantes ainda conservam a tradição de seu antepassados no trato com terra - suas hortaliças abastecem os mercados da Grande Curitiba - e com a sua produção vinícola, onde a Festa do Vinho é de grande fama.

Berço de descendentes de italianos, a maioria proveniente da região do Veneto, Colombo é uma simpática cidade que vale a pena conhecer.

Fora a maravilha construída com o suor de seus habitantes, a natureza foi bastante generosa como as belezas naturais do local.

A grande vedete colombense, sem dúvida, é a Gruta do Bacaetava.

Próximo ao centro e de fácil acesso, vale a pena.

É de encher os olhos com uma beleza primitiva sem a necessidade de ter o dedo "lernístico" para agradar aos turistas.

Antes de seguir a trilha acompanhada por um guia, o pessoal assiste a um vídeo institucional produzido pela prefeitura.

Para grupos, é aconselhável marcar com antecedência a visitação.

Morcego no local?

Nenhum, pois eles não gostam dos humanos.

Eles retornam ao local após o encerramento das visitas.

Pode acreditar.






Gério Vieira
***

Esse passeio foi feito com o MCBDA - Facção Curitiba

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Atitude Alternativa


Diante de tantas injustiças, dissabores e futilidades muitas pessoas, se tivessem a oportunidade de pegar uma nave para outro planeta, não titubeariam.

Mas acolá quem garante ser diferente?

Será que os extraterrestres são melhores que os pobres mortais terráqueos?

A solução é conviver entre os primatas de cá mesmo.

O negócio é ter muita ginga ou jogo de cintura se esquivando daqueles cuja sintonia mais que carnal, são dissonantes em termos de freqüências energéticas.

Faça valer a “lei da atração” e conviva com aqueles afins, comuns e que adicionam ao invés de subtrair suas vitalidades físicas e espirituais.

O melhor antídoto contra o vampirismo ao qual nosso pescoço possa estar exposto é ter nossos olhos, orelhas e tatos, longe dessas ingênuas pragas.

Muitas sociedades alternativas existiram, existem e vão existir, mas diante dos fortes apelos institucionais e legais, suas manutenções se tornam quase que impossíveis.

Num segundo, um conselho tutelar qualquer iria questionar sobre a autonomia de educação e saúde dos menores do grupo, mesmo que esses estejam perfeitamente supridos.

O jeito é, dentro dessa convulsão social, encarar os fatos e arcar com os feitos que, em geral, são os que fazem a diferença no todo, por mais que a maioria assim não o reconheça.

 Até porque se a maioria fosse sábia, as coisas seriam bem melhores.

É duro ser exceção da regra em um sistema que valoriza mais o “ter” em relação ao “ser”.

Mas se esses forem os desígnios divinos, que Assim Sejam!

Ninguém é tão ruim que não possa aprender e tão bom que não possa se deixar ensinar, sempre.

O grau parentesco é karmático, mas o fraternal é fantástico.

Que na multidão possamos nos encontrar provando que a coincidência não passa de um justo episódio para aqueles que se merecem.


Afinal, apesar da sociedade, o importante é ter uma atitude alternativa.

Gério Vieira

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Maldita Pensão (música)


Eu era um homem trabalhador
Com medos, com planos e muito amor
Educado, bem humorado, de coração
Um crente na amizade sem intenção

Mas a duras penas eu aprendi
Nem sempre é o certo o quê escolhi
Agora é enfrentar o que reza a lei
E que cuidado é pouco, agora eu sei

Maldita pensão
Não sei o que faço
Na hora do bom
Eu caí em seu eu laço

Agora, preso como estou
Natureza de um homem que restou
Refém de uma mulher que lhe usou
Um peixe que na isca se entregou

No apelo a lei é emoção
Pouco importa a vida do cidadão
Justiça, feminina é que eu vi
E um mundo cor de rosa eu senti

Maldita pensão
Não sei o que faço
Na hora do bom
Eu caí em seu eu laço

Maldita pensão
Não sei o que faço
Na hora do bom
Eu caí em seu eu laço

Na hora do bom
Eu caí em seu eu laço

Na hora do bom
Eu caí em seu eu laço

Gério Vieira

Olé, Compositores.

Compor não é tarefa fácil.

Adequar o texto a melodia, ajustar a métrica, buscar sinônimos para harmonizar o contexto, começar tudo de novo quando não se está satisfeito com o resultado, enfim.

Geralmente, tudo começa com um mote, um start de uma situação ou até de um pedido.

O “canal” deve estar aberto para que a inspiração possa fluir espontaneamente ao ponto de você se surpreender com o resultado, numa quase psicografia.

Declarações de amor, dor de cotovelo, protestos e apelos são alguns motivos das composições.

Para as mais populares e comerciais, um bom refrão – daqueles de impregnar em seus neurônios – salva toda a encheção de linguiça do resto.

O binômio coração-cérebro dita o teor da composição, uma mais emoção, outra mais razão.

Entre as várias paixões do brasileiro está o futebol, independente de ser o objeto de sua obra, mas que, com certeza, faz suas veias pulsarem ritmicamente.

Quinze de janeiro é o “Dia Internacional do Compositor” e como homenagem, vale se destacar alguns de nossos autores e suas humanas preferências pelo esporte das massas.

Alguns se deixaram fotografar com as cores de seu clube preferido, outros apenas marcaram registros orais ou escritos em seus versos.

Dois exemplos de discrição são a do poetinha Vinícius de Moraes, botafoguense assumido e do “americano” Lamartine Babo que compôs os hinos dos grandes times cariocas.

Outros dão à cara a tapa e expõem suas viscerais predileções clubísticas.

Vejamos alguns desses maravilhosos compositores brasileiros:
Cartola

Chico Buarque

Chorão (Charlie Brown Jr)

Gabriel o Pensador

Humberto Gessinger  (Engenheiros do Hawaii)

Ivo Rodrigues (Blindagem)

Kledir

Moacyr Franco

Paulinho da Viola (e) e Martinho da Vila (d)

Samuel Rosa (Skank)

Tom Zé


Gério Vieira